Clareamento Dental: Seja por meio de procedimentos a laser, com LED, o uso de fita ou os métodos tradicionais, o clareamento dental é a opção mais buscada por aqueles que desejam alcançar um sorriso branco e saudável.
Além de aprimorar a estética do seu sorriso, esse tratamento também pode contribuir para a detecção de problemas bucais, promover a melhoria dos hábitos de higiene oral e oferecer diversos outros benefícios.
Entretanto, para garantir um resultado satisfatório, é crucial que você se informe adequadamente sobre todos os aspectos relacionados ao clareamento dentário, incluindo os cuidados antes, durante e após o procedimento.

O QUE É CLAREAMENTO DENTAL?
Pode-se realizar o clareamento dental de três maneiras: no consultório odontológico, em casa utilizando moldeirinhas ou associando os dois modos. Esse procedimento ganhou muitos seguidores desde que se tornou disponível no mercado, afinal, quem não deseja ter um sorriso radiante e sem manchas? O clareamento dental é uma intervenção de baixo impacto que pode ser exatamente o que você está buscando para elevar a sua confiança pessoal.
A QUEM SE DESTINA?
Há poucos obstáculos que impeçam um paciente de realizar o clareamento dental, desde que sua saúde bucal esteja em boas condições, o tratamento pode ser realizado sem dificuldades.
QUEM NÃO PODE FAZER O CLAREAMENTO DENTAL?
Geralmente, desaconselha-se o clareamento dental em situações que incluem pacientes com cáries ativas, gengivite, dentes quebrados com a dentina exposta e recessões gengivais. Além disso, pode ser mais prudente evitar o procedimento durante os três primeiros meses e os três últimos meses da gravidez.
QUE RESULTADO ESPERAR DO CLAREAMENTO DENTAL?
A maioria esmagadora dos pacientes experimenta uma grande satisfação com os resultados, pois a sensação de dentes excepcionalmente limpos e livres de manchas é realmente inestimável. No entanto, em algumas situações, um paciente pode não atingir o resultado desejado devido a pequenos detalhes em sua rotina. O consumo de produtos como cigarros e alimentos com alta concentração de corantes, como café e vinho, pode eventualmente manchar os dentes e comprometer o processo de clareamento. Portanto, é crucial aderir estritamente às orientações médicas após o procedimento para assegurar que tudo ocorra conforme o planejado.
QUAIS SÃO OS CUIDADOS APÓS O CLAREAMENTO?
- Evite alimentos e bebidas com muito pigmento, como o café ou vinho
- Não fume
- Continue escovando os dentes regularmente
- Não utilize enxaguantes bucais muito coloridos e com álcool em sua fórmula
- Fazer limpezas regulares com o dentistal.
QUAIS OS TIPOS DE CLAREAMENTO DENTAL?
Conforme a necessidade do caso temos duas maneiras principais:
Os profissionais geralmente recomendam o clareamento interno para dentes que passaram por um tratamento de canal. Nesse procedimento, o profissional introduz a substância clareadora dentro do dente, o que normalmente pode ser rápido, exigindo de três a cinco consultas quando o escurecimento é causado por uma hemorragia interna ou necrose da polpa. Se a causa for a impregnação por iodo, que alguns cimentos mais antigos para obturações de canal continham em sua composição, o processo pode ser mais demorado, levando mais de 10 consultas.
Quanto ao clareamento externo, ele é realizado fora do dente e pode ser feito no consultório pelo profissional ou em casa com o auxílio de moldeiras nas quais o produto clareador é aplicado.

Você está considerando a possibilidade de conquistar um sorriso mais branco? é essencial prestar atenção em todos os pormenores. O resultado do tratamento é diretamente influenciado pela técnica empregada, e, sobretudo, pela sua execução adequada. Muitas pessoas acreditam que o clareamento é um processo rápido, porém, ele requer tempo para proporcionar um branqueamento eficiente e de longa duração.
CLAREAMENTO DENTAL CASEIRO É SEGURO?
Muitas pessoas recorrem a métodos encontrados na internet sem a devida orientação profissional, mas é imprescindível exercer grande cautela. Produtos como bicarbonato de sódio ou água oxigenada, além de não serem eficazes, podem causar danos significativos aos dentes e às gengivas. Atualmente, especialistas recomendam uma variedade de produtos aprovados para que os pacientes possam realizar esse tipo de procedimento em casa.
Um método comum envolve o uso de moldeira e gel clareador. A moldeira é um dispositivo de silicone feito sob medida para se ajustar perfeitamente à arcada dentária de cada paciente. Nela, aplica-se o gel clareador, que entra em contato com os dentes por um período que pode variar de 30 minutos a uma hora. Geralmente, o tratamento tem uma duração de aproximadamente três semanas.
SENSIBILIDADE DENTÁRIA APÓS BRANQUEAMENTO DENTÁRIO
A sensação de desconforto ao ingerir alimentos ou líquidos com temperaturas muito quentes ou frias é um dos sintomas típicos da sensibilidade dentária, uma condição bastante comum que pode surgir como resultado do processo de branqueamento dental. Uma vez que o processo de clareamento dos dentes envolve uma reação química de oxidação, essa reação pode levar à desmineralização superficial do esmalte dentário, sendo uma das causas subjacentes da sensibilidade.
EXISTE MANEIRA DE COMBATER O DESCONFORTO APÓS CLAREAMENTO?
Quando a sensibilidade é causada pelo clareamento, ajustar a concentração do gel regenerador é a solução mais eficaz. Basta encontrar a concentração adequada do gel clareador para cada caso, o que pode eliminar ou consideravelmente reduzir a sensibilidade dentária.
Os ingredientes à base de potássio no creme regenerador têm a capacidade de atenuar a resposta dolorosa transmitida ao cérebro. É fundamental destacar a importância de usar o creme diariamente, pois, caso contrário, a sensibilidade pode retornar.
QUAL CLAREAMENTO DENTAL É MAIS BARATO?
A opção mais conveniente e econômica para o clareamento dental envolve o uso de moldeira e gel clareador em casa, embora o resultado demande mais tempo em comparação ao tratamento a laser realizado no consultório. Portanto, além das considerações financeiras, o paciente também deve levar em conta o período necessário para alcançar o clareamento desejado.
A praticidade do clareamento dental caseiro é notória, o que o tornou uma escolha popular nos últimos anos, especialmente para aqueles que têm dificuldade em visitar o consultório odontológico com frequência. Embora o clareamento a laser seja mais instantâneo, com a adesão estrita às orientações profissionais, o resultado obtido em casa será tão bom quanto o clareamento realizado no consultório pelo dentista.
AFINAL, GRÁVIDAS PODEM FAZER O CLAREAMENTO DENTAL CASEIRO?
Não tenha pressa, espere. Esse tipo de tratamento estético ainda é muito novo e não existe documentação científica suficientes para comprovar e garantir a segurança nem absoluta nem relativa para o bebê no procedimento. O correto é esperar por algum tempo mesmo até depois do parto. Depois ainda após o desmamar do bebê lá por 1 ano, 1 ano e meio. Não há necessidade de correr riscos.
EXISTEM RISCOS NESSE PROCEDIMENTO DURANTE A GESTAÇÃO OU AMAMENTAÇÃO?
Não há um acordo unânime sobre o uso de gel clareador dental por mulheres grávidas ou lactantes devido à possível influência desse produto nos dentes. Isso leva a uma abordagem preventiva que desaconselha esse tipo de tratamento devido aos potenciais riscos envolvidos.
De acordo com os profissionais odontológicos, a contraindicação do uso do gel clareador durante o período de amamentação se baseia em duas considerações:
- O gel clareador contém peróxido, uma substância com potencial carcinogênico. Portanto, a possibilidade de ingestão acidental de resíduos desse peróxido poderia implicar em riscos tanto para a mãe quanto para o bebê.
- O contato prolongado do gel clareador dos tecidos moles da mucosa oral ou da gengiva pode causar irritação químicas, e provocar desconforto e regiões avermelhadas e possível sensibilidade.
Uma outra maneira de clarear os dentes é a faceta de porcelana. Se você quiser ler mais sobre isso, veja o nosso artigo.
Ana Cássia Johanson, Técnica em Saúde Bucal.
Refer: MONDELLI, Rafael Francisco Lia. Clareamento dental. Revista de Dentística Restauradora, v. 1, n. 4, p. 163-215,